19/02/2011


Dinheiro,

Um instrumento do capitalismo, corrente ideológica que afirma o poder do sistema sobre todos e todas. O grão que semeia a diferença entre ricos e pobres, está impresso em pedaços de metal ou mesmo em recortes de papel colorido.

Pergunto-me sobre o real papel social do dinheiro e sobre a relação de satisfação e dependência que nós, seres humanos, temos por esta criação da cultura. O fato é que não sabemos mensurar a importância do que chamamos de bens materiais.

O discurso que travamos acerca da inclusão social, perpassa também pela capacidade produtiva das pessoas, ainda pelas suas habilidades ou poder em acumular bens. Os bens que valorizamos são avaliados por quantidades de dinheiro e assim nos tornamos seres subjetivados pelo acúmulo do que temos.

Uma sociedade é forjada, sobretudo por valores coletivos que interferem na dinâmica de cada individuo. Há inúmeras pessoas consideradas infelizes por não terem dinheiro em contraponto a outras que não conseguem saber exatamente quanto acumulam “as felizes”

A grande verdade, uma das máximas do senso comum: “Cada um vale o que tem”.

Certamente o grande Shakespeare diria se escrevesse um texto na atualidade: “Ter ou não ter, eis a questão”.






Um comentário:

  1. Danilo, venho aqui lhe parabenizar pela qualidades desse e dos demais textos do blog.

    Foi uma feliz descoberta para mim, ainda bem que o blog é recente e não perdi muita coisa.

    Algumas de suas ideias são bem contundentes, mas também muito bem articuladas, gosto de textos assim, que não reclamam por reclamar, mas reflitem e argumentam sobre o que incomoda o autor.

    Abraços e mais uma vez parabéns.

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